O hardware impressiona ecrã de 5 polegadas Full HD, processador de oito núcleos, câmara de 13 Megapixels, etc…
O hardware
Nem todos os Galaxy S 4 (GS4) vão ser iguais. Dependendo da zona do globo, vão existir versões com 3G ou 4G e com processador de quatro (1,9 GHz) ou oito núcleos (1,6 GHz). Em Portugal só vai ser comercializada a versão 4G (LTE Cat. 3, o que significa uma velocidade de dowload máxima de 100 Mbps, com suporte para todas as frequências LTE utilizadas em Portugal).
O GS4 tem dimensões muito semelhantes ao Galaxy S III: a mesma altura (136,6 mm), um pouco menos de largura (69,8 mm vs 70,6 mm) e menos espessura (7,9 mm vs 8,6 mm). Pesa também um pouco menos do que o seu antecessor (130 gramas). As diferenças mínimas em termos de dimensões e peso fazem com os dois modelos tenham parecenças óbvias.
No entanto, o ecrã do GS4 é significativamente maior. São praticamente 5 polegadas (4,99) com uma resolução de 1920x1080 píxeis (FullHD). Ao contrário do que se esperava, o ecrã utiliza a tecnologia AMOLED, o que resulta num ecrã altamente brilhante com cores saturadas. Também significa que a Samsung consegue criar painéis AMOLED com maior densidade do que se julgava – este atinge uns impressionantes 441 pontos por polegada.
Como o ecrã cresceu e o chassis manteve o mesmo tamanho, a moldura é obviamente mais fina. Visualmente resulta bem, mas verificámos que é fácil dar toques acidentais no ecrã e nos botões inferiores, iniciando ações não pretendidas. É possível que seja uma questão de hábito, mas este pareceu-nos um problema bem real.
Gestos e olhar
Agora é possível usar o ecrã tátil mesmo com luvas, o que comprovámos resultar muito bem – o frio de Nova Iorque tornou as luvas uma companhia obrigatória. Mas mais inovador é a possibilidade de ativar algumas funcionalidades sem sequer tocarmos no ecrã. Isto é conseguido através de um sensor de infravermelhos, que deteta a posição dos dedos do utilizador. Na prática, este sistema funciona de modo semelhante à utilização da S Pen do Note II, mas substituindo o estilete pelo dedo. Por exemplo, basta colocarmos o dedo (sem tocarmos) sobre uma imagem para que apareça uma pré-visualização dessa mesma imagem.
Pareceu-nos funcionar bem, embora ainda tenha uma utilização limitada.
O controlo pelo olhar é outra novidade em termos de interface. No entanto, ao contrário do que os rumores indicavam, não é possível controlar a corrediça, ou seja, subir ou descer o conteúdo do ecrã, usando apenas os olhos. Para mover o conteúdo do ecrã, o utilizador tem de abanar ligeiramente o telemóvel para cima ou para baixo enquanto mantém os olhos focados no ecrã.
É ainda possível ativar a pausa automática do vídeo quando o utilizador desvia o olhar.
Câmara multifuncional
A câmara traseira tem 13 megapixéis. Não foi possível verificar se a qualidade de imagem está ao nível da quantidade de píxeis, mas o mais interessante são as novas funcionalidades multitarefa. É possível usar as duas câmaras (traseira e frontal de 2 MP) em simultâneo, tanto em vídeo como em fotografia. Isto significa que o fotógrafo também pode aparecer na foto final. Há uma série de templates por onde escolher e até a possibilidade de se criar um álbum digital, que até pode ser impresso através de um novo serviço disponibilizado pela Samsung.
Há também novos “truques” como a capacidade de juntar várias exposições numa única imagem, indicado para motivos em movimento. A câmara é capaz de fazer até 100 fotos em quatro segundos juntando as quatro melhores numa única imagem final.
Outra novidade é a possibilidade de se remover pessoas ou outros objetos que surjam inesperadamente por detrás do motivo principal, desde que estejam em movimento. Verificámos que o sistema funciona, mas só em condições relativamente ideais. E é necessário que o utilizador ative esta função, o que significa que tem de antecipar que um imprevisto vai acontecer o que, em larga medida, não parece fazer sentido.
Tradutor automático
O sistema de reconhecimento de voz é também utilizado para converter som para texto e vice-versa. O tradutor pré-instalado utiliza esta tecnologia para fazer traduções entre nove línguas. Por enquanto, português só do Brasil, mas Nuno Parreira, gestor da área do mobile da Samsung Portuguesa, confirmou à Exame Informática que a nossa língua vai ser adicionada dentro de poucos meses.
Um telemóvel pessoal e profissional
O Galaxy S 4 é o primeiro smartphone a incluía a tecnologia Knox, que já tinha sido apresentada no Mobile World Congress. Trata-se de um sistema que “divide o telemóvel em dois”, criando duas zonas distintas e totalmente separadas: profissional e pessoal. De acordo com a Samsung, este sistema faz com que os dados (aplicações e ficheiros) das duas áreas nunca se cruzem, o que aumenta a segurança do aparelho. Um trunfo interessante para levar o Galaxy S 4 para empresas, sobretudo quando se considera as dúvidas de segurança que têm sido levantadas no sistema operativo Android.
Mais sensores
Além dos sensores habituais (giroscópio, bússola digital, proximidade, luz), o GS4 inclui ainda sensores de pressão, de temperatura e de humidade. Estes sensores abrem caminho para novos tipos de aplicações.
Controlar saude do utilizador
A Samsung anunciou ainda alguns acessórios que permitem enviar informações sobre o estado de saúde do utilizador para o telemóvel, como tensão arterial e peso. Estes dados são registado e processados pelo software do telemóvel, que criar relatórios de «fácil interpretação».
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